Sistemas e softwares desatualizados trazem riscos de segurança cibernética para as empresas, conforme indicam os vários ataques bem-sucedidos nos últimos anos. Mesmo assim, 51% das empresas e dos consumidores adiam as atualizações, esperando para ver se os demais usuários têm problemas, segundo aponta uma pesquisa da Kaspersky. Além disso, 50% dos entrevistados pressionam o botão “lembre-me mais tarde” quando recebem uma notificação de atualização, com a principal justificativa de que estão ocupados fazendo outras coisas.
Por um lado, essa situação é compreensível, pois as atualizações demandam uma grande concentração de esforços e recursos significativos das empresas, podendo assim sobrecarregar a sua rede corporativa. Mesmo assim, as organizações devem priorizar as atualizações e estar preparadas para investir, pois isso pode significar economia de dinheiro no longo prazo. Afinal, se um sistema for hackeado e a sua vulnerabilidade não for corrigida, isso pode prejudicar a continuidade de negócios e comprometer a produtividade.
Vale lembrar ainda que os ciberataques podem seguir rapidamente os lançamentos de patches, pois os hackers sabem tudo sobre como ocorre essa relutância de atualização. Mas como instalar os patches de atualização nos computadores e softwares da empresa em tempo hábil e sem causar interrupções nos sistemas? Como os administradores podem saber sobre as atualizações necessárias e priorizar a sua instalação?
Neste artigo, vamos abordar a importância de atualizar os sistemas e softwares e dar dicas de estratégias para solucionar esse problema.
Principais motivos para a falta de atualizações
A pesquisa da Kaspersky aponta também que quase metade (47%) das organizações estão usando uma forma de tecnologia desatualizada. Essa situação é muito grave, pois as empresas com tecnologia desatualizada têm muito mais probabilidade de sofrer uma violação de dados (65%) do que aquelas que as mantêm atualizadas (29%).
Surpreendentemente, o principal motivo apresentado para a falta de atualizações é a conveniência dos funcionários. Quase metade (48%) das organizações relatou até certo ponto que os funcionários se recusam a trabalhar com novas versões. O mesmo número de empresas simplesmente não pode atualizar os seus dispositivos ou sistemas operacionais porque usam software legado. Enquanto isso, um terço (34%) afirma que a tecnologia desatualizada da empresa é usada por funcionários de nível C e foi excluída de seu plano de atualização.
Infelizmente, é praticamente impossível automatizar totalmente o processo de atualização em um ambiente corporativo. Afinal, a combinação de hardware e software de cada empresa é única, e sempre existe o perigo de erros ou incompatibilidades.
Somente um administrador de sistema profundamente familiarizado com uma empresa pode tomar uma decisão acertada sobre cada patch. Por isso, as empresas recorrem cada vez mais a ambientes de testes para ter um espaço seguro para instalar atualizações sem arriscar outros de seus sistemas.
Atualização de softwares em ambientes de teste
Em grandes empresas, o departamento de segurança da informação geralmente tem uma sub-rede de teste, com computadores ou máquinas virtuais para verificar novas atualizações antes de distribuí-las por toda a empresa. Empresas menores geralmente usam apenas um computador para testes. Os administradores instalam novos patches nas máquinas de teste, que simulam um ambiente de trabalho típico para a empresa, e depois monitoram o seu funcionamento.
Porém, esse método não é barato e nem totalmente confiável. Afinal, é bastante difícil recriar uma pessoa da vida real e seu trabalho da vida real em uma máquina de teste, especialmente virtual. E mesmo que os problemas não surjam imediatamente após a instalação, eles podem aparecer ao longo do tempo.
Alguns departamentos de TI empregam um método alternativo e instalam atualizações de forma parcial, de modo a garantir que tudo esteja funcionando perfeitamente antes de prosseguir.
Benefícios de um sistema de gerenciamento de patches
A análise de vulnerabilidades e o gerenciamento de patches são partes importantes da estratégia de segurança cibernética. Como as vulnerabilidades de segurança podem permitir que os hackers acessem os sistemas e aplicativos de TI, é essencial que as empresas identifiquem e corrijam os pontos fracos antes que eles possam ser explorados.
A análise de vulnerabilidades é um processo de identificação, quantificação e priorização de vulnerabilidades encontradas nos sistemas. Com essa solução, você pode varrer as suas máquinas em busca de vulnerabilidades e verificar se os sistemas operacionais e aplicativos instalados estão atualizados e funcionando corretamente. Ela atribui níveis de gravidade a essas brechas e recomenda remediação ou mitigação, caso seja necessário.
Por sua vez, o Gerenciamento de Patches torna a localização de atualizações relevantes e a priorização da instalação delas muito mais fácil, fornecendo contexto para as vulnerabilidades que abordam.
O Gerenciamento de Patches também desempenha um papel significativo na conformidade, minimizando possíveis vazamentos de dados e aumentando a proteção de dados. Isso é especialmente importante para instituições governamentais, de saúde, serviços e finanças, que enfrentam grandes perdas com o vazamento de dados.
Para encontrar a proteção mais adequada para a sua empresa, é importante contar com a ajuda de um serviço qualificado e especializado em Segurança da Informação. A AIM7 consegue ajudar você a acelerar o processo de mitigação e correção de vulnerabilidades. Para isso, nós oferecemos gratuitamente um software de Análise de Vulnerabilidades para ajudar na Segurança da Informação da sua empresa.