Os ataques cibernéticos se mostram vez mais complexos e difíceis de prevenir, tornando a segurança de endpoint um requisito de segurança obrigatório para empresas de qualquer tamanho. Tecnologias avançadas, como Inteligência Artificial e aprendizado de máquina são agora utilizadas para desenvolver ataques direcionados e com maiores chances de sucesso. E o principal alvo dos cibercriminosos são justamente os endpoints das empresas. De acordo com um levantamento feito pelo IDC, 70% das violações feitas pelos cibercriminosos começam em um endpoint.
Neste artigo, vamos explicar quais são os principais riscos de ataques a endpoints enfrentados pelas empresas e dar dicas para se proteger contra eles.
Desafios enfrentados para a proteção dos endpoints
Em um mundo de trabalho remoto e conexões remotas, os dados confidenciais são cada vez mais consumidos e armazenados em vários dispositivos, incluindo dispositivos pessoais. Nesse cenário, a força de trabalho se torna cada vez mais distribuída e menos visível para as equipes de TI e segurança. Como resultado, nunca foi tão desafiador para as equipes de TI implantar, gerenciar e proteger o seu ecossistema de TI.
A crescente ameaça de ransomware aumentou ainda mais os esforços de proteção de dados, fazendo com que muitas empresas priorizassem a segurança de dados como um recurso-chave na segurança da informação. Nesse cenário, os endpoints das empresas ficam mais expostos a ameaças sofisticadas e difíceis de monitorar remotamente. Com tantos pontos de entrada em potencial, as empresas precisam de segurança completa para se proteger.
De acordo com um relatório da HP Wolf Security, 79% das equipes de TI viram um aumento nas taxas de reconstrução de máquinas, indicando que os hackers estão se tornando mais bem-sucedidos em violar o endpoint e comprometer os dispositivos e os dados das empresas.
Os endpoints são frequentemente vulneráveis porque eles são usados para criar, comunicar e armazenar informações. Além disso, o aumento do número de endpoints conectados às redes corporativas a partir do uso de laptops, tablets, celulares e outros dispositivos sem fio, cria brechas para ciberataques. Nesse cenário, os colaboradores das empresas podem ser manipulados por práticas de phishing e engenharia social ou tomar uma decisão errada em momentos de desatenção.
Além disso, as falhas nas defesas de cibersegurança das organizações abrem brechas para os ataques. De acordo com uma pesquisa da Sophos, 91% das organizações atacadas usavam uma proteção atualizada no momento do ataque. Ainda segundo o levantamento da Sophos, as ameaças conseguem entrar nas organizações de diferentes maneiras:
- 33% por e-mail;
- 30% navegação em um site malicioso ou comprometido;
- 23% por meio de software;
- 14% por meio de um dispositivo USB ou externo.
Apesar dos gastos corporativos crescentes com segurança cibernética, a segurança do endpoint cada vez mais precisa ser parte integrante de qualquer estratégia de proteção. Em média, cada terminal tem dez agentes de segurança instalados, geralmente levando a conflitos de software e frequentes falhas de criptografia de terminal. Um estudo recente da Absolute descobriu que mais de 42% dos endpoints experimentam falhas de criptografia, deixando redes inteiras em risco de violação. Eles são mais comumente desativados pelos usuários, funcionam incorretamente ou apresentam condições de erro ou nunca foram instalados corretamente. A Absolute também descobriu que terminais frequentemente falham devido à natureza frágil das configurações de seus agentes de criptografia. Por isso, é importante contar com a ajuda de especialistas para assegurar as configurações corretas e garantir a proteção.
Para agravar essa situação, as soluções de segurança tradicionais, como o antivírus e firewall, não conseguem mais conter as ameaças avançadas. Afinal, essas soluções oferecem triagem e respostas manuais que são muito lentas e não conseguem acompanhar a velocidade dos malwares atuais.
Como se proteger contra as novas ameaças
As empresas de todos os tamanhos precisam de uma solução de segurança confiável para impedir os ataques contra os seus endpoints. Por isso, novas soluções foram projetadas para fornecer detecção e resposta de ameaças de forma automatizada, maior visibilidade de dados e análise de informações complexas. Confira, a seguir, algumas das soluções mais eficientes do mercado.
Solução EDR
Muitos ataques cibernéticos começam nos endpoints, mas logo se espalham pelas redes. Nesses casos, é preciso identificar rapidamente quais computadores foram afetados.
A solução EDR permite detectar, investigar e responder a esses ataques. Ela melhora a visibilidade sobre os incidentes e a capacidade de resposta rápida e automática.
Solução XDR
As ameaças sofisticadas atuais conseguem escapar das soluções de segurança tradicionais, se esconder entre silos de segurança e se propagar com o passar do tempo. O XDR desfaz esses silos com recursos de detecção e resposta rápidas e automatizadas. Ele integra a visibilidade da segurança em toda a infraestrutura, incluindo endpoints, dados na nuvem e dispositivos móveis.
Atualizações de software
Os softwares e sistemas operacionais necessitam de cuidados com manutenção ao longo do tempo. A falta de atualizações (patches) que corrigem vulnerabilidades nos sistemas pode aumentar as brechas de segurança.
Ferramentas como a Análise de Vulnerabilidades e o Gerenciamento de Patches fazem varreduras em busca de ameaças e verificam se os sistemas estão atualizados e funcionando corretamente. Desse modo, os pontos fracos podem ser identificados e corrigidos antes que sejam explorados.
VPN
O uso de Virtual Private Networks (VPN) permite criptografar a conectividade entre o dispositivo móvel e a rede da sua empresa pela Internet para garantir que os dados sejam transmitidos com segurança.
Softwares de segurança
Combine a segurança de endpoint com soluções de segurança adicionais. Ferramentas como antivírus, firewall, backupe duplo fator de autenticação reduzem o risco de exploração de vulnerabilidades internas e externas.
A AIM7 conta com soluções capazes de ajudar a sua empresa a resolver quaisquer desafios que possam surgir na área de Segurança da Informação.